Queridos irmãos,
Queridas irmãs,
Paz e Bem.
Permitam-me as observações que faço, abaixo sobre a expressão AMÉM!
A palavra AMÉM é formada por
de um acróstico (um acróstico é quando nós tomamos a primeira letra de cada
palavra de uma frase e formamos através delas uma nova palavra) e, em hebraico
é: El melerr n’ emam! Isto significa: "Deus meu Rei é fiel para
cumprir Suas promessas". Quando dizemos AMÉM estamos na realidade
afirmando a fidelidade do Senhor no cumprimento de suas promessas!
Estou escrevendo esta
definição, justamente pelo fato de ver, quase sempre as pessoas utilizarem esta
INTERJEIÇÃO como se fosse uma INTERROGAÇÃO. O AMÉM é uma afirmação categórica,
uma breve confissão de fé. Por isso ele é uma interjeição: Sim! Deus é Rei e
fiel! Ele cumpre o que promete! Transformar a interjeição em uma interrogação,
pressupõe que Deus não é Rei, é infiel e pode não cumprir o que promete. Isso
beira à irreverência ou à heresia.
A expressão: AMÉM? Ou AMÉM!?!
Não existe. Ela é impossível quando se refere a Deus. Utilizá-la desta forma
incorreta e absurda, é ofender a Deus como Senhor, à Sua fidelidade e duvidar da
Sua Palavra. É pressupor que Ele seja um homem para mentir, ou um filho do homem
para se arrepender, pois poderia prometer e não cumprir.
Tal “hábito”, penso, presente
no linguajar litúrgico de alguns, é mera ignorância do significa do termo e de
seu uso na liturgia ou na oração. Faz-se isso por repetição e cópia, sem
reflexão ou entendimento.
Diz São Paulo: Porque quantas são as promessas de Deus
tantas tem n’Ele [Jesus Cristo] o
SIM; porquanto também Ele é o AMÉM para a glória de Deus, por nosso
intermédio (2Co 1.20). Transformando isso numa interrogação, seria assim:
Jesus é o NÃO às promessas de Deus, pois Ele poderia ser a afirmação da glória
divina? Isso seria cômico, se não fosse trágico.
Jesus é o SIM e o AMÉM
divinos! Assim seja!
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Ven.Rev. Carlos Alberto Chaves
Fernandes+, ofa
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