Minha mensagem de Natal!
Rev. Carlos Alberto Chaves Fernandes*
Queridos irmãos,
Queridas irmãs,
Queridas irmãs,
Paz e Bem.
Gosto da festividade do Natal. Não gosto de quem sob pretexto de ser
“espiritual”, critica a festa natalina. Gosto da festa do Natal e gosto
do espírito do Natal. Gosto das luzes, dos presentes, das deliciosas
comidas. Gosto de ver as pessoas pensando em solidariedade, nas crianças
pobres, na mesa das famílias pobres. Nunca pensam nisso durante o ano
todo e, quando chega o Natal, ao menos pensam… mas sempre tem um
estraga-prazer dizendo que não devemos esquecer a mensagem do Natal: o
nascimento de Jesus Cristo. Como se festejar, alegar-se, partilhar,
lembrar da dor de uma pessoa, não esquecer as crianças pobres, fosse
alguma coisa contrária a tudo o que ensinou Jesus Cristo.
Na verdade a história do primeiro Natal, a tal do nascimento de
Jesus, é uma mistura de tristeza e ternura. A cena é triste porque eles
foram rejeitados e não havia lugar para eles. É triste porque um jovem
esposo vê chegar a hora derradeira de sua esposa adolescente e nada pode
fazer senão invadir um estábulo. É triste o desamparo daquele homem e
de sua pobre esposa. É triste porque o abandono e o desamparo sempre hão
de causar comoção e tristeza. A jovem Mãe nada tem: rasga trapos e
envolve seu rebento. O pobre Pai improvisa um berço com o coxo do
estábulo.
Entretanto, é terna porque lá está, apesar de tudo, a sagrada família
reunida: José, Maria e o Menino. É terna porque lá está a solidariedade
manifesta pelos primeiros visitantes: os pastores do campo. É terna
porque lá estão pessoas dando presentes a um Menino que nasceu no
estábulo e seu berço era um coxo. É terna porque o canto dos Santos
Anjos toma a solidão da noite, embelezando com arte a pobre cena do
presépio. É terna por causa da luz da Estrela Guia, iluminando as trevas
da noite com a beleza de seu brilho.
Fico pensando na cena terna e triste, e entendo que os pastores, os magos, os bichos do estábulo são os que dizem a verdadeira mensagem natalina. O Natal deve ser sim de solidariedade, deve ser sim um dia de para lembrar dos pobres, das crianças, de embelezar as cenas triste da vida com cânticos, com arte, com luzes, com uma visita amiga, com presentes.
Fico pensando na cena terna e triste, e entendo que os pastores, os magos, os bichos do estábulo são os que dizem a verdadeira mensagem natalina. O Natal deve ser sim de solidariedade, deve ser sim um dia de para lembrar dos pobres, das crianças, de embelezar as cenas triste da vida com cânticos, com arte, com luzes, com uma visita amiga, com presentes.
Eu gosto do Natal. Gosto do espírito do Natal. Gosto da festa do
Natal, pois eu amo de todo o coração, de toda a alma, com todas as
forças e de todo o meu entendimento o Menino que nasceu. Eu entendi a
sua mensagem quando nasceu e viveu aquela cena terna e triste do
primeiro Natal, na solidariedade, em família, sendo o Grande Presente de
Deus ao mundo.
Feliz Natal a todos!
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* Rev. Carlos Alberto Chaves Fernandes, ofa, é Presbítero da Diocese do Recife; Pároco da Paróquia Anglicana da Santíssima Trindade, em Copacabana, Rio de Janeiro; Venerável Arcediago Sul-Sudeste; Frei da Ordem Franciscana Anglicana (OFA).
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